E "LA CUMPARSITA" VAI EMBALANDO NOSSA TRISTE NOITE BRASILEIRA
Não é hora de "frases de efeito" para descrever o naufrágio épico da Seleção Brasileira. Já devem ter dito ( quase ) tudo. Com o tempo, este 11 de Setembro futebolístico haverá de produzir algum sentido, algum benefício, alguma lição para a nossa Seleção.
Velas ao mar, portanto, rumo à próxima parada: Rússia.
Mas.....a "Copa das Copas" ainda não acabou!
Quanto ao embate desta quarta: o coração do locutor-que-vos-fala se confessa dividido entre Holanda e Argentina.
Bem que a Holanda, três vezes vice-campeã, merecia levantar a taça pela primeira vez, justamente no "tempo do futebol" - o Maracanã.
Quanto à Argentina: meu sentimento de "hostilidade" em relação a ela é zero. Admiro a devoção "dramática" da torcida e dos jogadores argentinos à seleção ( além de tudo, aquela introdução do hino, embalada pela torcida nos estádios, é especialmente bonita, emocionante e arrebatadora).
Bem que a taça poderia ficar na América do Sul - ainda que nas mãos dos nossos históricos "rivais".
Por fim: o oito de julho termina, aqui, nesta esquina perdida no Facebook, com os acordes de uma belíssima versão do mais célebre dos tangos - "La Cumparsita" - tocada por um violonista clássico dinamarquês. Parece a dose certa de drama, melancolia e beleza para embalar a mais triste das noites brasileiras: